segunda-feira, 20 de junho de 2011

FINAL DO CURSO DE MEDIADORES-18/06/2011

OS TRABAHOS FORAM ÓTIMOS E DIVERSIFICADOS...PARABÉNS A TODAS!

reescrita-Cigarra e Formiga











A CIGARRA E A FORMIGA
Certo dia, vindas de muito distante, a Cigarra e a Formiga chegaram de mudança à Tio Hugo. A Formiga tomou uma decisão. Como era a única Formiga no Município decidiu fazer um ninho para se abrigar com sua amiga Cigarra e com os filhotes que ficaram de onde ela viera. Após construir sua morada iria buscá-los para viverem todos juntos.
Construída a moradia todas trabalharam para ajudar grupo de formigas. E a Cigarra? A Cigarra pensou como eu sei tocar muito bem alguns instrumentos vou ver se eu consigo uma vaga para fazer um Show na Feira Portal. Passou a ensinar suas amigas, Cigarras e Formigas, para participarem do show. A Cigarra deu curso de bateria, guitarra, trompete, violão e gaita às colegas. Algumas semanas depois todas estavam preparadas e sabiam tocar muito bem todos os instrumentos. E quem era cantora? A Cigarra é claro, com sua voz lindíssima. Depois de tudo preparado foi ter uma audiência com o Prefeito Verno Aldair Müller sobre o show, tudo aceito, a proposta e o cachê para o show.
Faltando um mês para a Feira, a Formiga sofreu um grave acidente de trânsito que a deixou dias em coma. Desanimada, a Cigarra, pensou em desistir da carreira musical, ao sair do coma a Formiga pediu à amiga Cigarra que fosse em frente e fizesse o seu melhor para alegrar o povo de Tio Hugo.
No dia do show a Cigarra mesmo triste subiu ao palco para a estreia, tal foi sua surpresa a velha amiga Formiga de cadeira de rodas lentamente se dirigiu ao palco para fazer companhia a Cigarra. A banda se apresentou muito bem e foi à melhor da Feira.
Assim Cigarra e Formiga vivem felizes pelo país a fora, cantando, dançando e alegrando todos por onde passam. Mas o retorno sempre é em Tio Hugo o lugar de suas famílias.
Diego Cristian Bruinsma
Uma grande amizade
Vivia em uma cidade chamada Tio Hugo uma Formiga muito trabalhadora e honesta.
Ela trabalhava em uma escola municipal onde era professora de Língua Portuguesa e seu salário só dava para pagar a faculdade de Letras.
Um dia chegou à cidade uma Cigarra e dois filhotes, a Cigarra trazia consigo um viola, pois adorava cantar e tocar. Logo que chegou à cidade se alojou no Hotel Sou do Sul e matriculou seu filhos na Escola Antonio Parreiras.
O tempo foi passando e Professora e Cantora já eram amigas íntimas. Nesse tempo, a Formiga terminou a faculdade e estava à procura de salário melhor. A Cigarra cantava para sobreviver, pois na cidade não havia muitas perspectivas de crescimento.
Um dia estavam Cigarra e Formiga lendo os email da primeira, qual a surpresa, a Cigarra foi convidada por uma escola francesa para dar aulas de canto. Não pensou duas vezes, aceitou o convite e ainda conseguiu uma vaga para a amiga Formiga dar aulas de Língua Portuguesa para os franceses. Viajaram felizes, Cigarra, seus filhos e a Formiga.
Hoje elas são muito conhecidas na Europa. Uma pela sabedoria musical e a outra pelo conhecimento linguístico.
TAINARA, GABRIELI, CAROLINE,RAFAELLY E ALINE.
A CIGARRA E A FORMIGA
Na cidade de Tio Hugo morava uma Cigarra e uma Formiga. A Formiga chamada Maricota e a Cigarra chamavam-se João.
Em um belo dia, Maricota estava passando na frente do Salão São Cristovão e viu um cartaz que anunciava sobre a Campanha do Agasalho o que teria como atração principal a Cigarra João fazendo um show. O ingresso seria uma peça de roupa em bom estado ou um quilo de alimento não perecível para doar as pessoas mais necessitadas do município.
No dia da Campanha a Formiga Maricota foi prestigiar o evento, pois apreciava muito as canções do senhor João Cigarra. Além disso, foi buscar alguns donativos para alimentar e esquentar seus “pequenos” que ficaram no ninho por causa do frio. Para ela era uma barra sustentar e criar sozinha seus filhos, pois seu ex-marido a abandonara há algum tempo e nem notícias dele.
O show foi um sucesso, e no final Maricota foi pedir ao senhor Cigarra um autógrafo. E sabem o que aconteceu? Os dois se apaixonaram e daquele dia em diante a Formiga Maricota teve com quem dividir suas tristezas e dificuldades. Começaram a namorar e João sempre cantava para ela descansar ao fim da tarde, depois de um dia de muito trabalho.
WESLEY, SAMUEL, JULIANO G., JOÃO E DIONEI.
A CIGARRA E A FORMIGA
Moravam em uma pequena cidade chamada Tio Hugo um a Cigarra e uma Formiga. A formiga desde o início do ano estava juntando dinheiro para passar o inverno, enquanto que a Cigarra só cantava nos bares da cidade e gastava o dinheiro ganho na farra.
Cansada de viver pedindo favores para estranhos e ganhando mixaria nos shows, a Cigarra pediu ajuda à Formiga para conseguir um bom trabalho. Como a Formiga era muito bem vista na sociedade local foi pedir trabalho para a Cigarra, no Mercado do Mano.
Em alguns momentos a Cigarra desanimada pensava: “Eu não nasci para isso!!! Que sofrimento.” Um dia acordou alegre parecia prever algo...Foi trabalhar animada, cantarolando canções bem conhecidas.Ao ouvir aquela linda voz o dono do mercado ficou impressionado e teve a ideia de promover shows para aumentar a freguesia. E deu certo!!!Comerciante e Cigarra passaram a ganhar muito dinheiro.
A primeira pessoa que a Cigarra foi agradecer foi a sua velha e boa amiga Formiga que a partir desse dia tornou-se sua empresaria.
FELIPHE,MATHIAS,LEONARDO E JUNIOR
A CIGARRA E A FORMIGA EM TIO HUGO
Viviam em uma bela cidade, no norte do Estado do Rio Grande do Sul, em Tio Hugo uma Cigarra e uma Formiga funcionárias do Posto Shell. A Cigarra não estava satisfeita com o seu trabalho e por isso foi chamada sua atenção para se aligeirar e desempenhar sua função com mais responsabilidade, caso contrário iria para a rua.
Casada falou para a Formiga:- Você trabalha tanto e não é valorizada, o que acha de juntarmos nossas economia de anos e comprarmos, juntas, um caminhão, você dirige e poxa cargas e eu canto onde pararmos?
A Formiga aceitou a proposta e seguiram juntas, por esse Brasil a fora. Tornaram-se cantoras famosas.A dupla mais conhecida como a Dupla do Caminhão.
Recentemente foram convidadas, pelos organizadores, para cantar na 4ª Feira Portal que acontecerá em novembro de 2011. Aceitaram o convite e estão ansiosas para voltar à terra natal, agora como pessoas famosas.
LETÍCIA, JOICE , SILMARA, DIANA
A FORMIGA TÉCNICA
Numa cidadezinha localizada no Norte do Estado do Rio Grande do Sul, Tio Hugo, vivia uma Formiga muito trabalhadora que se tornou técnica do maior time do interior, Comunidade do Divino.
No domingo passado teve um jogo contra o time do Treze e a vitória do Divino foi de sete a dois. Após esse jogo a Formiga ligou para sua amiga famosa, a Cigarra, para que ela viesse fazer um show beneficente, para com o lucro comprar agasalhos para os menos favorecidos do município.
A Formiga em comemoração a grande fase do time quis dar alegria aos torcedores trazendo a grande cantora sertaneja, Cigarra.
O convite foi aceito e o show esta marcado para o próximo final de semana. Todos estão convidados a participar. O ingresso é um quilo de alimento não perecível, um agasalho ou quinze reais por pessoa.
CRISTIAN, JULIANO S., PATRICK, CLEITON

sexta-feira, 10 de junho de 2011

PRÁTICA LEITORA MULTIMIDIAL-CONSUMO E CONSUMISMO

O mundo é cada vez mais consumista...Somos bombardeados por uma infinidade de marcas e propaganda que nos levam ao consumo desenfreado. Esse modo de vida baseia-se na programação do modo de vida americano como paradgma a ser seguido.O sonho de todos é consumir o que os norte-americanos consomem e com a intensidade que eles consomem. Se isso fosse possível, a Terra não resistia.



PRÁTICA LEITORA MULTIMIDIAL
PÚBLICO: ALUNOS DE 6ª SÉRIE
CONSUMO E CONSUMISMO

*OBJETIVO:
1-Discutir a diferença entre consumo e consumismo.
2-Debater a relação entre desejo e consumo.
3-Proporcionar um momento de reflexão e questionamento sobre o assunto “CONSUMO E CONSUMISMO”
4-Entender e exercitar a pontuação correta em diversos gêneros literários, de escrita.
5-Reflexão sobre o uso da linguagem, sendo que alguns termos não são conhecidos, usar o Dicionário.
*Turmas:6ªséries
*Espaços de Atuação: Sala de Aula.
*Recursos: Ficha de Registro, Textos, Mural.
1-Atividade Inicial
• Explicar o tema e os objetivos da aula.
• Entregar para os alunos uma ficha de registro. Cada ficha deve conter o nome do aluno, a turma e o valor que o aluno poderá "gastar"
• Será feita a simulação da compra, o aluno com determinado valor irá pensar em que gostaria de comprar. (Se na cidade tiver shopping os alunos podem fazer a simulação no próprio local)
FICHA DE REGISTROS
Tabela

NOME DO ALUNO:______________________________________________
VALOR A SER GASTO NA SIMULAÇÃO: ___________(O professor deve estipular)
Nome do artigo:

Valor gasto:

O porquê da compra:
Segunda Etapa da atividade inicial
• Cada aluno deverá gastar "o dinheiro" que possui simulando a compra de produtos que lhe interessam. Deve anotar na ficha de registros o que comprou, o valor da compra e o porquê da compra. (orientar os alunos para que as respostas sejam bem elaboradas)
Terceira Etapa da atividade inicial
• Cada aluno irá expor aos colegas os seus registros.
* Muitos alunos irão "comprar" produtos que não necessitam. Utilize esse momento para discutir a relação entre desejo e consumo. É interessante mostrar que o ato da compra está muitas vezes associado à busca pela felicidade instantânea. Já outros alunos irão "comprar" coisas que necessitam. Esse é um bom momento para se debater a relação entre necessidade e consumo. Aproveite para discutir a diferença entre consumo e consumismo.
- Pedir que um aluno procure o conceito de consumo:
Consumismo:
Significados encontrados no dicionário Consumo:
Substantivo masculino
ato ou efeito de consumir;
O que se gasta; dispêndio, despesa, consumação.
Consumismo:
Substantivo masculino;
ato, efeito, fato ou prática de consumir ('comprar em demasia').
Consumidor:
Adjetivo e substantivo masculino.
que ou o que consome;
que ou aquele que adquire mercadorias, riquezas e serviços para uso próprio ou de sua família; comprador, freguês, cliente.
02-ESTUDO DO TEXTO 01(oral)
Neste momento será introduzido o tema proposto. O poema cumpre bem esta função. O mesmo será trabalhado com maior profundidade durante a instrumentalização, mas serão feitas algumas reflexões para perceber a perspectiva dos alunos sobre o assunto em questão. Algumas perguntas e esclarecimentos são importantes:
• Que tipo de texto acabou de ler/ouvir? (descritivo, literário, argumentativo)
• Por que vocês acham que o autor escreveu este texto?
• Qual o significado do título?
• O que é consumismo e consumo?
• O que é ser/como podemos nos tornar consumidores conscientes?
• Quem mais consome na sua família?
• Quem gerencia as despesas da família e como isto é organizado?
• Aponte uma frase em mais chamou sua atenção?
• Você concorda com a frase que o colega citou, ou elencaria outra?
• O que é moda?
• Como você consome?
3-DISCUSSÃO
Exercícios para discussão e elaboração no caderno:
1)Quem é Carlos Drummond de Andrade?(pesquisar)
2) Na poesia Eu, etiqueta, Carlos Drummond de Andrade se define de várias formas, entre elas:
• Escravo da matéria anunciada;
• Homem-anúncio;
• Objeto pulsante;
• Artigo industrial;
A partir do que foi discutido sobre consumo e consumismo, descreva de forma sintetizada, qual a relação dessas palavras com os atos de consumo e consumismo.
3) Mais adiante o autor do texto deixa claro que já não é mais "ser, pensante", e que seu nome tem de ser retificado para "coisa, coisante". Qual a relação dessa afirmação com o “SER e o TER”?
4)O que é moda?
5) No texto o autor também afirma: "Estou, estou na moda". O que significa "estar na moda" para você? Como a moda contribui para o aumento do consumismo?Explique.
6) Ao afirmar estar na moda o autor conclui: "É duro andar na moda, ainda que a moda seja negar minha identidade". Andar na moda influencia na identidade de cada ser? Explique.
7) O que é mais importante andar na moda ou preocupar-se com a valorização do ser humano?
Leitura dos textos a baixo:
• Texto 01-EU ETIQUETA

Em minha calça está grudado um nome
Que não é meu de batismo ou de cartório
Um nome... Estranho.
Meu blusão traz lembrete de bebida
Que jamais pus na boca, nessa vida,
Em minha camiseta, a marca de cigarro
Que não fumo, até hoje não fumei.
Minhas meias falam de produtos
Que nunca experimentei
Mas são comunicados a meus pés.
Meu tênis é proclama colorido
De alguma coisa não provada
Por este provador de longa idade.
Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro,
Minha gravata e cinto e escova e pente,
Meu copo, minha xícara,
Minha toalha de banho e sabonete,
Meu isso, meu aquilo.
Desde a cabeça ao bico dos sapatos,
São mensagens,
Letras falantes,
Gritos visuais,
Ordens de uso, abuso, reincidências.
Costume, hábito, premência,
Indispensabilidade,
E fazem de mim homem-anúncio itinerante,
Escravo da matéria anunciada.
Estou, estou na moda.
É duro andar na moda, ainda que a moda
Seja negar minha identidade,
Trocá-la por mil, açambarcando
Todas as marcas registradas,
Todos os logotipos do mercado.
Com que inocência demito-me de ser
Eu que antes era e me sabia
Tão diverso de outros, tão mim mesmo,
Ser pensante sentinte e solitário
Com outros seres diversos e conscientes
De sua humana, invencível condição.
Agora sou anúncio
Ora vulgar ora bizarro.
Em língua nacional ou em qualquer língua
(Qualquer principalmente.)
E nisto me comparo, tiro glória
De minha anulação.
Não sou - vê- La - anúncio contratado.
Eu é que mimosamente pago
Para anunciar, para vender
Em bares festas praias pérgulas piscina,
E bem à vista exibo esta etiqueta
Global no corpo que desiste
De ser veste e sandália de uma essência
Tão viva, independente,
Que moda ou suborno algum a compromete.
Onde terei jogado fora
Meu gosto e capacidade de escolher,
Minhas idiossincrasias tão pessoais,
Tão minhas que no rosto se espelhavam
E cada gesto, cada olhar
Cada vinco da roupa
Sou gravado de forma universal,
Saio da estamparia, não de casa,
Da vitrine me tiram, recolocam,
Objeto pulsante, mas objeto
Que se oferecem como signo dos outros
Objetos estáticos, tarifados.
Por me ostentar assim, tão orgulhoso
De ser não eu, mas artigo industrial,
Peço que meu nome retifiquem.
Já não me convém o título de homem.
Meu nome novo é Coisa.
Eu sou a Coisa, coisante.
• Carlos Drummond de Andrade
4-TEXTO COMPLEMENTARES PARA REPLEXÃO: POESIA/CRÔNICA/DOCUMENTÁRIO/IMAGENS E CHARGE.
Documentário Ilha das Flores de Jorge Furtado

Texto 02-Espírito do Natal
Luzes fluorescentes do consumismo
Entorpecem mentes decadentes e dóceis
Enquanto eles compram e se presenteiam
Acham o máximo ter um gostinho cínico
De alma caridosa e gentil

Egoísmo e consumismo
Drogas sistemáticas
(Re) Produzidas sob encomenda
Alimentando bocas fúteis e desengajadas de vida
Caem as migalhas de suas mesas
E seus lucros bastardos se escondem por debaixo das toalhas bordadas vermelhas

Enquanto o sol
Ainda escalda lá fora
Drogados mendigos e outros miseráveis perambulam
Para quando a noite chegar desabrocharem podres ante as luzes brilhantes da cidade “embelezada” pelas luzes do natal...

O que haveremos de comemorar,
Se nesta época, nossa vida, não consegue ultrapassar pela radioatividade pelo bombardeio publicitário?!
CA-K:
Texto 03-A FÚRIA PELO CONSUMISMO
Taís Luso de Carvalho
Consumir é mais próprio das mulheres: estamos deprimidas, chateadas, brigamos com o marido, algo não deu certo, aquela viagem não saiu? O filho tá de chantagem? Vamos comprar! Vamos pro shopping!
Aprendemos, desde criança, a compensarmos. Comprar alivia, compensa frustrações. Então saímos à procura de qualquer coisa que possa amenizar nossas amarguras; pode ser até uma quinquilharia dos “1.99”. Uma bandejinha, duas bandejinhas... Na saída, pegamos um pacote de bolachas que deverá ser uma gostosura, uns plásticos de fabricação duvidosa, umas tigelinhas horrorosas, enfim, tudo o que não precisamos. E enfrentamos a fila novamente. Pronto! Ficamos felizes e saímos com a conhecida sacolinha branca com a cacarecada misturada. E se formos com uma amiga, melhor ainda: aproveitamos pra descarregar. Pra dizer que a vida tá uma porcaria. E fazemos uma sessão de psicoterapia gratuita! É o ‘Dia do Descarrego!’.
Caso a voltinha no ‘1.99’ não resolva, tem a cabeleireira! Essa é fatal. Cabeleireira é psicoterapeuta de grupo. Mechas ou pintura? Limpeza de pele? Unhas? Massagem? Fofoca da vizinha do prédio? Ótimo: uma tarde de Cinderela; e retornamos numa boa, pelo menos para os próximos dias. Tudo é motivo para o consumo; tristezas, alegrias, comemorações, despedidas, saídas e chegadas.
Mas nosso ‘Mundo Encantado’ são as liquidações! A fúria por consumir sem necessidade. Consumir para aproveitar os preços, mesmo se ficarmos com quatro televisores, dois fogões e mais um som – para colocar na área de serviço... Afinal, tudo a preço de banana!
Não faz muito, eu me considerava a rainha dos balaios de liquidações. Mas tudo bem, eu sempre quis ser rainha de alguma coisa. E os balaios me fascinavam, principalmente o ‘Porto Alegre Liquida’. Remexia, remexia... Quanta porcaria! Era só refugo. Eu só pegava o que ninguém queria: as calças do tempo das cavernas. Cheguei à conclusão que não sou ‘boa’ em balaios: sou atraída para o esdrúxulo. Cansei de comprar sapatos, um número menor, com a esperança de que no inverno meu pé diminuísse. Só pra aproveitar o precinho; pra aproveitar a liquidação. Mas o mimoso tá lá guardado. Ontem experimentei e por pouco não tive gangrena. Não entendo como ainda está lá, o desgraçado. Deve ser um problema sentimental com o sapato, freudiano! Devo amar o tal do sapato.
Mas agora penso ser outra mulher, mais amadurecida, com outros valores. Abri meu armário e tirei “trocentas” coisas inúteis. O armário ficou limpinho.
Mas o teste final sempre será na ‘Feira do Livro’. Ah, meu Deus, tantos balaios, tantos caixotes... Quanta tentação. Contos, crônicas, poesias, romances, ensaios...
Sempre olho para aqueles balaios como quem examina a anatomia de um corpo; há tanta coisa esquisita, tanta gente indecisa... Mas estou decidida a ir atrás do meu poeta: não por ser liquidação ou por haver balaios em profusão; mas porque poeta é uma flecha que encanta e que vai direto ao coração.
E não posso deixar que isso passe em branco, afinal, eu passarei e todos passarão; mas Ele... Passarinho!
4-ATIVIDADE FINAL
A partir das reflexões e estudos realizados, em grupos, os alunos deverão redigir um “Rap sobre consumo/consumismo” e exercitar a pontuação correta na produção do texto.
ALGUNS TEXTOS DOS ALUNOS:
RAP DE QUEM É CONSCIENTE

Se liga meu irmão
No que eu vou te alertar...
O consumismo exagerado não é bom,
É melhor não abusar.

Não precisa seguir moda,
Para poder sobreviver.
É melhor honrar a própria identidade...
Que ser objeto da vaidade.

Se liga na parada,
Todos têm vontade de comprar.
Você que é consciente...
Não cai nessa roubada.

Comprar só para viver bem,
Cuidar da natureza...
E planejar o futuro,
Preservar seus próprios “bens”.
6ª SÉRIE

Consumismo
Carlos Drummond de Andrade,
É poeta e escritor,
Só escreve a verdade
Ele não é inventor.

Desde a sua época,
Pouco mudou...
As pessoas se preocupavam com a moda,
Hoje, isso aumentou.

Sua história é de luta,
Sempre criticou o que julgava errado,
Ao consumismo nos pede para dizer não,
Preservar nossa identidade e ter muita atenção.

Mas o que é consumismo?
O excesso de tudo que compramos,
Consumismo é desperdício,
O melhor é moderar, para não virar vício.
6ª SÉRIE

domingo, 5 de junho de 2011

MÃOS...

Gabriel e Talis Raissa


Gabrieli
Trabalho de produção textual apartir de um desenho abstrato com o tema:mãos. As poesias produzidas a partir desse assunto foram criativas e fizeram com que os alunos da 6ª série da Escola Antonio Parreiras pensassem a respeito da utilidade das mãos...


MÃOS...

Preciso delas para brincar,

estudar, pegar e pela língua dos sinais

com elas falar.


Tem mãos que amam...

Que acariciam,

E como pode...

Mãos que batem, que matam...


Tem mãos boas

Que só fazem o bem,

Que ajudam,

Que mudam as pessoas.


Mãos coloridas...

Estas dão cores à vida,

Alegram as tristezas...

Trazem aos infelizes a beleza.


Mãos jardineiras,

médicas, ajudantes...

Mãos parceiras, operárias,

Professoras, costureiras.


Mãos de todo o tipo,

Que trabalham,

Sofrem, amam...

Grandes, pequenas.


Mãos que carregam,

Que têm atitude,

Mãos que são o coração

Do corpo humano.

RAISSA BETIN GARCIA


MÃOS DO BEM E DO MAL

Tem mãos que só fazem machucar,

Outras de ajudar,

Umas de brincar,

Tem ainda as que sabem alegrar.

Tem mãos que sofrem,

Outras que plantam,

As que colhem,

Tem as engraçadas, mas tem as enganadas...

Mãos poetas,

Mãos atletas,

Mãos Professoras,

Mãos educadoras.

Mãos que podem amar,

Outras que vivem para odiar,

Umas gostam do mar...

Outras de viajar.

Mãos do bem,

Mãos do mal.

Neste poema,

Ponto final.

LUCAS DOEHRINGS, NATÁLIA , ELIÁN.


AS MÃOS

Existem de todas as cores,

Que trabalham ,

As que vivem numa boa...

As que colhem flores.

As mãos podem se unir,

Se ajudar, se divertir,

São feitas para agradecer,

Louvar, compreender e admitir.

As mãos não falam palavrão,

Pode ser que em gestos ofendam.

Elas são para mostrar que são felizes,

São observadas, veneradas pela sua disposição.

Existem as curiosas, as furiosas...

As perigosas, as charmosas...

Neste poema fiquei entre a certeza e o dilema:

Por que as mãos que constroem também destroem?

ROMULO, LUCAS ALBERNAZ, RAYSSA

INTERPRETAÇÃO DO POEMA "O BICHO" DE MANUEL BANDEIRA...

Gilsane Nunes de Oliveira-C.A.Cristian Camargo Anhaia-A.P



Patrick Dionatan Antunes-A.P.

Os alunos das 6ª séries das Escolas Municipais Antonio Parreiras e Casemiro de Abreu, interpretaram o poema O BICHO através de desenho. Os alunos conseguiram traduzir o poema na forma mais real possível, a partir de uma discussão a respeito da cituação daquele homem, que tem sua vida reduzida a triste condição de um animal.

O bicho

Vi ontem um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Manuel Bandeira

sábado, 4 de junho de 2011

LIXO TRANSFORMADO EM OBRA DE ARTE













Os alunos do 2º ano da Escola Laurentino Machado de Tio Hugo, com o auxilio da Professora Silvia, durante a semana do Meio Ambiente realizaram várias atividades.Primeiramente, fizeram a limpeza do pátio juntando lixo para ser reutilizado.Após, tiveram um momento de reflexão, diálogo sobre os problemas enfrentados pela natureza e sobre a importância de saber separar corretamente lixo seco e orgânico.A participação e os questionamentos sobre o assunto foram muitos. A seguir foi feita a separação do lixo. Seguindo as atividades, Com base no trabalho realizado durante o curso de Mediadores de Leitura, Polo UAB de Tio Hugo, sobre uma obra de arte (Vik Muniz, abertura da Novela Passione), os alunos também tiveram seu momento de artistas. Com o lixo coletado anteriormente produziram duas lindas obras de arte.A mensagem passada aos alunos, pela professora, é de que podemos reutilizar o que julgamos lixo.